segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Esconde esconde

Sonhei com um menino brincando de esconde-esconde comigo na sala de estar. escondíamos num canto da parede ao lado da porta, fazendo graça com seu pai, que vinha do corredor do fundo. Era meu neto.

O sonho nítido, mostrava cor da pele, do cabelo, tom de voz, estatura, cerca de três anos,  trajava roupa costurada pela avó materna.

Acordei radiante com a informação inequívoca que seria avô. Dormi de novo e sonhei de novo. Eu estava com roupa privativa azul, quando recebia a notícia do nascimento do meu neto.

Minha nora "nem sonhava" em estar grávida mas, o meu sonho era tão nítido e eu estou tão acostumado com sua infalibilidade que  fiquei apavorado:

"Como meu neto vai vir para minha casa com todos estes livros, carteiras, mobília antiga, amontoada na edícula dos fundos?"

Chamei a igreja mais próxima e doei toda a mobilia que estava há décadas na família.... Loucura! Tudo por causa de um sonho!

Semanas depois, minha nora informou estar grávida.

Por causa do meu sonho, eu e minha esposa acreditávamos que eu também assistiria ao parto.

Houve momentos de dúvida em que hospital o bebe  nasceria. No do avô ou da avó. Ambos técnicos de enfermagem.

O telefone tocou, eu atendi, era a notícia do nascimento. Fechei os olhos, baixei a cabeça, ao telefone, em silenciosa oração disse: "Obrigado Jeová"

Quando abri os olhos, olhei para minhas pernas, meu tronco, era a cena do sonho. Eu estava vestido de azul, de plantão na UTI.

Três  anos se passaram e cá estou eu brincando de esconder com um menino que eu já conhecia, traço por traço antes de nascer!


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