terça-feira, 22 de novembro de 2011

Se meu fusca falasse



Cleusa, minha esposa, sonhou que um vulto,pulava nosso portão a noite e mexia no carro de meu irmão caçula, em nosso quaintal

Passaram-se os dias, estávamos neste carro, descendo a Rua Antonio França e Silva, uma enorme ladeira que liga a Avenida Sapopemba em  São Pualo à Oratório em Santo André.

Meu irmão Tarcisio ao volante disse:

- Não estou sentindo o freio, não assustem, se na curva não conseguir parar vou engatar uma marcha, estouro o câmbio mas paro esse carro!

Dei um grito dentro do carro:

-Não faça isso! A Cleusa sonhou que alguém mexia no motor deste carro. Entre ali! Entre ali naquela primeira travessa !

Entrando na primeira travessa antes e enfrentar o grande aclive, paramos em frente a uma oficina mecânica que, tarde da noite, estava aberta, com o dono trabalhando em um veículo. Contamos o ocorrido com o freio e pedimos que ele desse uma olhada. O homem entrou em baixo do carro e voltou com a seguine frase:

-Vejam as marcas de serra nesta mangueira de freio. Tentaram matar vocês!

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